segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Paisagismo minimalista

A proposta de jardim minimalista vem ao encontro da arquitetura moderna e da falta de tempo que muitas pessoas têm para cuidar se seus jardins. Já disse Mies van der Rohe: “Menos é mais”. O pai do minimalismo, arquiteto e último diretor da escola alemã de arte e arquitetura Bauhaus (1919-1933), anteviu, quase que profeticamente, a tendência do século XXI, o uso de pouco ou nenhum adereço decorativo. Nessa linha de raciocínio, podemos dizer que o mesmo princípio se aplica também ao paisagismo.
Nossa proposta aqui mostrada é de um “jardim minimalista”, com o emprego de uma única espécie, a dracena-de-madagascar, ou simplesmente dracena (Dracaena marginata). Essa espécie arbustiva possui folhas lineares e caules longos, que podem chegar até 5m, resultando num ótimo efeito decorativo. As dracenas são perfeitas para interiores, desde que bem iluminados e, de preferência, com pé-direito duplo. Podem ser cultivadas também em vasos largos e com boa drenagem. Seu crescimento é lento e sua reprodução se dá por estaquia, ou seja, basta retirar um galho saudável e plantá-lo em outro local. Mas vale um lembrete: para não correr risco de a planta arrebentar o piso quando atingir o tamanho final, aconselha-se fazer uma contenção de concreto abaixo do solo em torno das raízes, criando um tipo de vaso “invertido”.
Sua manutenção é bem simples, bastando a remoção das folhas caídas e velhas (amareladas), além das regas semanais e adubações anuais, apenas. Para realizar a adubação, deve-se revolver a terra com adubo orgânico, ou, se preferir, colocar adubo químico (NPK 10-10-10) e regar com bastante água.
A fim de garantir o efeito minimalista, forre o solo com pedras, cascalhos ou mesmo com argila expandida. Ainda há outras varidades: a dracena tricolor (Dracaena marginata tricolor), a dracena vermelha (Cordyline terminalis), a dracena-de-vênus (Dracaena fragrans) ou a Pleomele (Dracaena reflexa). Consulte sempre um paisagista para entender o comportamento de cada espécie, cuidados necessários e a possível combinação entre elas.

Foto: Giovanna Concon

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Decoração de vitrines para o Natal


A partir do mês de agosto, já é hora de os lojistas se organizarem para o melhor período do ano no comércio varejista: o Natal. A decoração natalina, geralmente, baseia-se em três paradigmas: o tradicional, com cores vermelha e verde, a sofisticada, com base no emprego da cor dourada ou a futurista/moderna, com base na cor prata. Podem, contudo, ser empregadas outras cores, conforme o tipo de produto exposto ou a imagem da grife. Os objetos podem ser os mais variados, indo dos enfeites tradicionais, passando por objetos do cotidiano até os materiais reciclados, a tendência desta década.
Cada projeto por nós desenvolvido é exclusivo, o que garante a identidade do estabelecimento junto ao público consumidor.
Decoração Prata e Cristal

Dez dicas para uma vitrine atraente

  1. Jamais exponha muitos produtos numa vitrine; deve-se evitar a poluição visual.
  2. E exposição dos produtos deve ser planejada: não devem ficar sobrepostos ou um na frente do outro.
  3. Devem-se evitar roupas dobradas; mas na impossibilidade, que sejam colocadas de maneira organizada.
  4. Não se pode expor o que a loja não tem no estoque. Isso frustra o cliente.
  5. Limpeza é fundamental. E deve ser diária.
  6. A decoração deve compor um cenário de acordo com a estação do ano (em caso de loja de roupas) ou com as datas comemorativas.
  7. É conveniente evitar que os produtos fiquem no chão da vitrine, pois isso os desvaloriza. Use nichos especiais.
  8. A decoração da vitrine não pode concorrer com o produto. Por exemplo, o uso de bolsas como elemento decorativo numa loja de roupas pode confundir o cliente e este achará que a loja vende bolsas também.
  9. A decoração da vitrine deve ser modificada periodicamente.
  10. Evite a vitrine “nua”. Sempre deve haver algum elemento decorativo.
Foto: Lúcia Vale

Agrupamento de objetos decorativos

Não importa o estilo adotado: se clássico, se contemporâneo, se misto... Qualquer que seja o seu gosto para apreciação de objetos decorativos, uma coisa é certa: objetos similares devem ser sempre agrupados, sejam eles de coleção ou não. O agrupamento pode ser feito a partir de critérios simples, a escolher, por material: vidro ou cristal, madeira, metal, etc., por tema: étnico, naturalista, marinho, etc., por função: vasos, garrafas, potes, caixas, porta-retratos etc., por cores ou por formas. Algumas pessoas têm uma certa queda por objetos kitsch (pinguins, bibelôs de biscuit, canecas). Tudo bem, vale a mesma regra: agrupe-os sobre o aparador, num nicho da estante, na mesa de centro, dando ao objetos maior valor, maior destaque.

Foto: Lúcia Vale